CHAM-FCSH/NOVA-UAc; CEHR-UCP
Licenciado em História, pós-graduado em História Cultural e Política e doutorado em História e Teoria das Ideias, especialidade em História das Ideias Sociais, pela F.C.S.H. da U.N.L.
Nessa mesma Faculdade dá aulas desde 1981. Enquanto docente tem leccionado matérias no âmbito da História da Sociedade e da Cultura (séculos XVI a XVIII) e da Programação de Cultura.
Investigador do Centro de História de Além Mar (CHAM) da UNL-UAç e do Centro de Estudos de História Religiosa (CEHR) da UCP.
Esteve em Comissão de Serviço entre 1992 e 1997 na Comissão Nacional para a Comemoração dos Descobrimentos Portugueses e de 2010 a 2012 como director do Museu de Évora. De 2004 a 2013 foi Coordenador Científico da Fundação Robinson, em Portalegre.
As suas áreas de interesse científico centram-se na História Social e das Sociabilidades quando afloradas na História da Cultura, das Mentalidades e da História Religiosa. Em confluência teórico-prática junta-lhes a Programação de Cultura, nas dimensões do Património, da Museologia e da Mediação.
Apresentação no CNIT: ÉVORA, SÉCULOS XV A XXI. UMA CORTE, UM CRONISTA, UM CANCIONEIRO, UMA CIDADE, UM MUSEU!
Como é que a presença, em Évora, do Rei e da sua Corte, dos muitos clérigos e religiosos de diferentes ordens, dos mercadores e juristas, dos oficiais e navegantes, dos mercadores, humanistas, pintores e impressores fizeram da cidade um local de culturas social e tematicamente diversificadas?
Como é que toda essa dinâmica de poderes e marginalidades, de crenças e saberes, de artes, artistas e viajantes de outros reinos e de terras pouco conhecidas criaram matéria e constituíram cultura humanista e renascentista?
Como é que um homem, próximo do Rei e da Corte, Garcia de Resende (c.1470-1536), constrói a Crónica de D.João II, onde à narração dos feitos políticos do Reino junta festas e saraus e descreve Évora na sua muralha, portas e praças? A Crónica foi fundamental, mas tem de se lhe juntar a Miscelânea e não se pode esquecer a compilação que é o Cancioneiro Geral! E porquê e como o faz? E para quem o faz? E como perduraram os seus escritos?
Estes são alguns dos casos que permitiram qualificar Évora para poder vir a ser considerada, em 1986, Património da Humanidade. A cidade e a sua marca histórico-patrimonial foram afirmadas. Évora, muitas vezes dita uma cidade-museu, é mais do que isso! Deve ser olhada, e dada a olhar aos que a visitam, como uma cidade que se constrói, que se deixa memorizar, onde se pode viver e conhecer memória.
Lina Uzlyte initial training was in French philology, Social Work and Cultural Mediation: she studied at the Lithuanian university of Educational sciences, Romeris University and at the Sorbonne- Nouvelle Paris 3 where she is currently writing her Ph D thesis and teaching.
Her current research projects deal with tourist guiding in Europe with a particular focus on the status of tourist guide as a cultural mediator. Since 2014 she has been involved in different guide’s federations and associations activities in Europe like annual meetings, discussions and exchanges. In 2015 she participated in the workshops organized by the French ministries of culture and economics in order to analyze the legal context of the tourist guide profession in France.
Research areas
Communication and information: knowledge transmission, intellectual work recognition, interpretation, mediation.
Museum studies : cultural mediation
Recent article:
« La profession de guide-conférencier une belle infidèle du patrimoine et du tourisme, l’identité, la formation et la situation socioprofessionnelle », in In Situ revue des patrimoines vol 30, 2016
Educational qualifications
2014-2017 – Ph D candidate, Sorbonne-Nouvelle Paris 3
2012-2014 – MS History, aesthetics and sociology of cultural mediation, Sorbonne-Nouvelle Paris 3
2012 -BA, Cultural mediation, Sorbonne-Nouvelle Paris 3.
2002- 2005 -BA, Social work, Mykolas Romeris university.
2001-2004 – BA, French philology and didactic.
Professional experience
2005 – Tourist guide in Vilnius, Lithuania
2014-2017 – Lecturer in methodology of university work, Sorbonne Nouvelle Paris 3, France (BA) 2015-2017 Lecturer in mediation of heritage, Department of Cutural mediation, Sorbonne Nouvelle Paris 3, France (BA)
2016-2017 – Professional tourist guide ethics and practice, Sorbonne Nouvelle Paris 3 (MS)
André Martins da Silva; Guia-Intérprete e Historiador de Arte – Técnico Superior do Serviço de Públicos e Desenvolvimento Cultural da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Professor convidado do Instituto Superior de Novas Profissões
Nascido em 1986, é Licenciado em Turismo (2008) pelo Instituto Superior de Novas Profissões e Pós-Graduado em Tour-Guiding (2009) pelo mesmo instituto. É, também, Licenciado em História da Arte (2015) e Mestrando em História das Artes Moderna e da Expansão pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Profissionalmente, tem desenvolvido a sua actividade na área da informação e promoção turísticas aplicadas ao património artístico, particularmente no ramo dos serviços educativos, além de também exercer na área da formação e ensino. É Guia-Intérprete Nacional (2009), foi formador do Instituto Nacional de Aprendizagem e Ensino (2011-2012), dos Seminários SNATTI – The Art of Guiding (2014-2015) e membro do júri da Prova de Adesão a Sócio da AGIC (2016).Desde 2016, leciona no Instituto Superior de Novas Profissões, na qualidade de Professor convidado.
Além de ter colaborado com várias instituições culturais e agências turísticas é, desde 2010, técnico da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, onde tem trabalhado como guia e na programação educativa, comunicação e gestão turística da Igreja e Museu de São Roque e do Convento de São Pedro de Alcântara, bem como do restante património histórico-artístico afecto à instituição. Integra actualmente, na qualidade de Técnico Superior, o Serviço de Públicos e Desenvolvimento Cultural, da Direcção da Cultura da SCML, e enquanto colaborador da mesma tem apresentado várias comunicações sobre o património da instituição e sobre as relações entre o turismo e os museus, tendo já participado no Iº CNIT enquanto orador.
Miguel Claro especializou-se na astrofotografia de paisagem ou skyscapes, um conceito que visa a “união” entre o Céu e a Terra valorizando o património arquitectónico, cultural e paisagístico, e abordando de forma educativa e científica o Universo, que repleto de estrelas, passa despercebido à maioria das pessoas. É o astrofotógrafo oficial da Reserva Dark Sky Alqueva – o primeiro destino do mundo certificado como “Starlight Tourism Destination”, localizado ao largo do grande lago Alqueva. É Foto Embaixador do ESO – European Southern Observatory – (ESO Gallery by M.Claro) e membro fotógrafo do TWAN (The World at Night) representando Portugal (TWAN gallery by MClaro). É júri presidente do concurso internacional de fotografia nocturna “Photo Nightscape Award – PNA”, que se realiza anualmente em Paris. Já foi conferencista em duas edições TEDx realizadas em Lisboa e Caldas da Rainha. Colabora regularmente com a revista National Geographic Portugal, Ciel et Espace (França) e Astronomy magazine (EUA).
Diversas imagens de Miguel Claro já foram distinguidas pela NASA como APOD – Astronomy Picture of the Day e EPOD – Earth Science Picture of the Day . Varias images foram também publicadas no website da nationalgeographic.com
Docente do Departamento de História da Universidade de Évora, com doutoramento em Arqueologia apresentado em 2011. A sua área de investigação centra-se nas temáticas do povoamento romano, das vias de comunicação e na economia rural. Desde 2000 coordena projectos de escavação arqueológica de sítios romanos no concelho de Fronteira (Alto Alentejo), estando desde 2012 a dirigir o projecto de investigação da _villa_ da Horta da Torre, onde as componentes patrimoniais estão a ser tratadas com recurso a novas tecnologias e reconstituição 3D.
Apresentação no CNIT: Percursos e histórias sobre a Ebora romana
Apresenta-se uma visão de conjunto sobre a cidade romana de Ebora, procurando discutir alguns aspectos do seu urbanismo e espaços públicos. Colocando em destaque os monumentos mais significativos, discute-se o modo como podem ser criados percursos turísticos pela cidade, ou estratégias de difusão e comunicação sobre o passado romano da cidade.
José Rui Ribeiro dos Santos é Mestre em Arqueologia e Ambiente pela Universidade de Évora, com a dissertação intitulada “Um olhar sobre o Quotidiano de Évora no período medieval- islâmico. Séculos VIII a XI.
É Membro colaborador do CIDEHUS (Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades) – Linha 2, desde Fevereiro de 2013.
Desde Maio de 2016 é assistente convidado nas disciplinas de História de Portugal Medieval I e História Medieval I na Universidade de Évora.
No CNIT 2016 irá apresentar: «Évora islâmica: das fontes literárias à materialidade arqueológica»
A presente comunicação consiste numa abordagem histórica – arqueológica ao período de domínio islâmico na cidade de Évora, desde os inícios, no século VIII d. C. até à conquista cristã no século XII d.C. A amostra material em estudo resulta de uma sistematização dos vestígios arqueológicos de cronologia medieval – islâmica e é proveniente de 16 intervenções arqueológicas com diferentes características, ocorridas em Évora desde os finais da década de 1970 até ao presente. Procedeu-se ao estudo da tecnologia de produção, morfologia e funcionalidade, ornamentação e iconografia, da cerâmica, o que transmite informações acerca dos hábitos alimentares e cultura destas populações e permitirá entender as relações comerciais intrínsecas que transportaram a cidade a uma escala supre – regional e a integraram no al-Andalus. Relacionou-se a componente material com as fontes literárias existentes, por forma a um entendimento abrangente da evolução urbana e histórica da cidade durante este período.
José Manuel Sobral licenciou-se em História e doutorou-se em Antropologia. Foi assistente de investigação do Centro de Linguística da Universidade de Lisboa e Assistente de História da Faculdade de Letras de Lisboa. É Investigador Principal do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.
Entre as suas publicações mais recentes encontram-se os seguintes livros de que é coeditor e autor: com Jorge Vala, Identidade Nacional, Inclusão e Exclusão Social (Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais, 2010); com Nuno Domingos e Harry G. West (Eds.), Food between the Country and the City: Ethnographies of a Changing Global Foodscape, London e New York, Bloomsbury, 2014); com Manuel Carlos Silva, Etnicidade, Nacionalismo e Racismo: Migrações, Minorias Étnicas e Contextos Escolares (Porto, Afrontamento, 2015). Publicou igualmente o livro Portugal, Portugueses: Uma Identidade Nacional (Lisboa, Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2012), e os artigos “O ‘Fiel Amigo’: o bacalhau e a identidade portuguesa”, Etnográfica, 2013, 17 (3), 631-661 (em coautoria com Patrícia Rodrigues) e “The high and the low in the making of a Portuguese national cuisine (19th-20th centuries) “, in Anne Murcott e Jakob Klein (eds.), Food Consumption in Global Perspective: Essays in the Anthropology of Food in Honour of Jack Goody, Basingstoke: Palgrave Macmillan, 108-134.
Foi presidente da APA (Associação Portuguesa de Antropologia) e é Diretor da revista Análise Social.
Apresentação no CNIT: “A alimentação como património e o revivalismo da cozinha regional em Portugal“.
A alimentação e a cozinha são hoje encaradas como uma dimensão fundamental da herança cultural das nossas sociedades. Nesta apresentação, procura-se identificar processos e actores envolvidos, bem como os motivos subjacentes a este interesse pela comida. Será dada uma importância crucial ao caso português, que será abordado numa perspectiva comparada à escala global. Também se fará menção à relevância destas temáticas para o turismo.
Vice-presidente do Grupo Pro-Évora; investigador do Centro de Estudos de História e Filosofia da Ciência/Instituto de História Contemporânea; professor de Filosofia aposentado; foi membro da direcção de diversas associações culturais e cívicas; fundador e director do jornal O Giraldo; autor de estudos de Filosofia e de história local editados em publicações da área; co-autor dos livros Filosofia e História da Ciência em Portugal no século XX, Caleidoscópio, 2008, e Pela Biblioteca Pública de Évora – defesa de uma instituição cultural, Grupo Pro-Évora, 2001.
Apresentação no CNIT 2016: “Turismo e Defesa do Património”
Na primeira parte será referida e ilustrada a estreita relação que o Grupo Pro-Évora tem, desde a sua fundação em 1919, com o tema do turismo, sempre numa perspectiva de defesa e valorização do património histórico e cultural. Na segunda, defender-se-á a importância dos profissionais do sector do turismo na defesa e valorização desse património, que implica um conhecimento aprofundado da realidade patrimonial.
Engº Civil Projectista de profissão, na qual desenvolve projectos de edificações e infraestruturas diversas.
Fundador da rede de networking para empresários no Alentejo, tendo como tónica principal o trabalho em parceria, o passa palavra a entreajuda entre os empresários.
Desde muito novo, revelou-se um apaixonado pela astronomia que conjuntamente com o seu primo Nelson Nunes e o seu amigo Francisco Moio fundaram a BioSky, empresa que detêm o Observatório do Lago Alqueva – OLA. Uma infraestrutura localizada próximo do castelo de Monsaraz, longe da poluição luminosa das cidades, focada no turismo científico, onde a astronomia e a observação de aves fazem as “delícias” de quem visita o OLA, quer por lazer quer com propósitos científico.
Prof. Doutor Luís Carvalho, Diretor do Museu Botânico de Beja, Especialista em flora mediterrânea.
Luís Mendonça de Carvalho é biólogo (UTAD), mestre em bioquímica vegetal (Univ. Lisboa), doutor em biologia (Univ. Coimbra), visiting scholar (Univ. de Harvard), investigador de história e filosofia da ciência (Univ. Évora), autor de artigos e livros científicos e de divulgação científica, professor adjunto no Instituto Politécnico de Beja, onde fundou e dirige o primeiro museu português dedicado ao estudo da etnobotânica, ciência que estuda as distintas relações que as culturas humanas desenvolvem com as plantas.
No CNIT 2016 irá apresentar “PATRIMÓNIO CULTURAL – UMA PERSPECTIVA BOTÂNICA”
A presença das plantas, de forma explícita ou implícita, é muito frequente no património cultural português (material ou imaterial). Durante a nossa apresentação exploraremos exemplos dessa ubiquidade e reforçaremos a necessidade de um domínio dos conceitos básicos, de matriz botânica, por parte dos Guias-Intérpretes, no sentido de uma valorização pessoal que possa reforçar a qualidade do conhecimento que é concedido aos visitantes.
Licenciada em Gestão e Planeamento em Turismo pela Universidade de Aveiro.
Presidente da Genuineland – Turismo de Aldeia.
Criadora e coordenadora do Dark Sky Alqueva. Coordenada da European Network of Places of Peace.
Coordenadora do NIT da NECSTouR.
ETIS Expert.
Membro da Rede Rural Nacional. Membro da CT 144 – Comissão Técnica de Normalização para o Turismo do Turismo de Portugal.
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